segunda-feira, 18 de julho de 2016

chiste nº 05



-o negócio é putaria, meu irmão. neguim fica nessa de meu amorzinho pra cá, meu chuchu pra lá, meu docinho de coco pra acolá... amorzinho é o cacete! o lance é meter com força, dar tapa na bunda, mandar rebolar, chamar de vagabunda, é isso que funciona, é disso que elas gostam, ISSO é amor. esse papo de andar de mãos dadas na praça, colher flores, correr atrás de borboleta é coisa de afrescalhado que tem nojo de chupar xereca. tem é que cair de língua, meter a cara com vontade, besuntar a fuça até ficar brilhando, tá ligado? fazer a mulher subir pelas paredes de tanto gozar. o que eu queria mesmo é saber falar uma porrada de idiomas, ia pegar geral aquelas gringas gostosas que vão lá no coliseu assistir aos leões comerem os irmãos. ô, se ia.
-mas, Paulo, você não pode dizer uma coisa dessas. os corinthianos podem até gostar, mas os coríntios, arrisca debandarem geral de volta pras barras do saiote de césar. se isso acontecer, o Mestre vai ficar tão puto que é capaz de disparar outro flash na sua cara que vai te deixar cego para todo o sempre, amém.
-tá bom, tá bom, caceta, escreve aí, então: ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine...
melhor: vamos mudar esse final pra aquele do renato russo, fica mais musical e a galera pode cantar em volta da fogueira, enquanto fuma um beck.

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