quinta-feira, 18 de julho de 2013

amor próprio



amo-te
de um jeito
só meu

sem parada
sem charada
sem trovoada

amo-te
de um ímpeto
só meu

sem bordoada
sem almofada
sem saraivada

amo-te
de um tempo
só meu

sem jangada
sem pincelada
sem alvorada

amo-te
de um barulho
só meu

com batucada
com gargalhada
com patuscada

amo-te
de um amor
só nosso

Carlos Cruz - 18/07/2013

3 comentários:

Jarbas Siebiger disse...

tenho, cá, minhas simpatias por tercetos; e, de terceto em terceto, eis, do Cruz, o poemeto

é sonoro, como bem convém à passionalidade

bom fecho

bem feito! (mas no bom sentido, hehe)

Carlos Cruz disse...

gracias, don barbas. apareceste, enfim. :)

Giovani Iemini disse...

óia o cc todo romântico.
bonito.