
Alvissareiro, o pedreiro filosofa o comércio do amor
Cachaceiro, o tesoureiro vaticina a vacina contra a dor
Matreiro, o vaqueiro tosquia a ovelha do pastor
Brejeiro, o cordeiro ludibria o astuto pensador
Canibalista, o hindu rumina a musical oração
Humanista, o soldado prepara a miraculosa poção
Demonista, o santo apregoa as pregas do sacristão
Fetichista, o exegeta ejeta na aorta o sabão
A Pangéia doente vomita proletários
Tapuias hasteiam a divinal bandeira
Os farrapos devotos da Régia Cangaceira
Riso escarninho, safadeza e: que otários!
Os suados gravatas bravatas crocitam
Fodam-se os asnos que nos criticam
Carlos Cruz - 07/02/2008